À medida que os sistemas industriais se tornam cada vez mais conectados à rede, os riscos de que as empresas sofram ataques virtuais aumentam. O resultado é que, nos últimos anos, os mais diversos setores vêm voltando sua atenção para essa ameaça. Apesar disso, apenas 32% das companhias brasileiras contam com uma área voltada à cibersegurança, segundo o Barômetro da Segurança Digital — um levantamento do Datafolha realizado em 2021.

Dados da União Internacional de Telecomunicações mostram que o Brasil ocupa a posição de 70º país colocado no índice de segurança cibernética, mas o segundo que mais recebe ataques virtuais no mundo. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) indica que os riscos relacionados à segurança cibernética incluem interrupções no suprimento de energia, inviabilização de operações técnicas e perda de dados da empresa. No ano passado, a agência aprovou a resolução normativa 964/2021, que dispõe sobre a política de segurança cibernética a ser adotada pelos agentes do setor.

A norma prevê a necessidade da implementação de políticas de segurança compatíveis com o porte da empresa e a obrigatoriedade de comunicação de situações de crise em cibersegurança, assim como procedimentos relacionados à gestão da segurança — como, por exemplo, a segmentação de redes de operação da rede de TI e da internet, ações de resposta rápida para contenção de incidentes, avaliação e tratamento de riscos.

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